Policial civil é preso por tráfico de drogas e peculato na Grande Natal
Policial de 52 anos usava viatura para realizar segurança privada em condomínio em Parnamirim. Durante a prisão, foram encontradas pedras de crack e maconha ...
Policial de 52 anos usava viatura para realizar segurança privada em condomínio em Parnamirim. Durante a prisão, foram encontradas pedras de crack e maconha em mochila do suspeito. Policial civil é preso por tráfico de drogas no RN Um policial civil de 52 anos foi preso em flagrante pelos crimes de peculato e tráfico de drogas, na noite de quarta-feira (6). A prisão ocorreu no bairro Vale do Sol, em Parnamirim, na Grande Natal. 📳Participe do canal do g1 RN no WhatsApp Investigações apontaram um possível uso irregular de uma viatura caracterizada da Polícia Civil para realização de segurança privada em um condomínio localizado em Parnamirim. Policiais civis do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) deflagraram a "Operação Navalha" e constataram que a viatura estava sendo utilizada pelo suspeito para fins pessoais, caracterizando desvio de função. O policial civil suspeito foi conduzido à delegacia e, com ele, foram encontradas em uma mochila 39 pedras de uma substância semelhante a crack, além de sete porções de uma substância que aparentava ser maconha, papéis de seda e sacos plásticos. Por este motivo, ele foi autuado também por tráfico de drogas. Policial civil é preso por tráfico de drogas e peculato na Grande Natal Divulgação A Polícia Civil informou ainda que, durante as diligências, foi comprovado o consumo excessivo de combustível, cerca de três vezes superior à média das demais viaturas das delegacias distritais, o que gerou um prejuízo estimado de R$ 6,5 mil aos cofres públicos em um curto período de tempo. Em nota, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte reforça que "não transige com atos criminosos independente de quem seja o autor nem compactua com desvios de conduta e que os fatos serão devidamente apurados para responsabilização penal e administrativa dos envolvidos". Diz também que o nome da operação "faz alusão à necessidade das instituições cortarem na própria carne e afastarem os servidores que praticam ilícitos usando sua função pública para tal intento".